segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Pilates & Parkinson

A Doença de Parkinson é uma doença neurológica progressiva que afeta os movimentos diários. Os sintomas mais comuns são agitação, cansaço, fraqueza, tremores, lentidão dos movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, dificuldade para se movimentar, alteração na postura e na fala, entre outros.

A doença se dá por uma perda de células nervosas de uma parte do cérebro chamada substância negra. Essas células são responsáveis pela produção do neurotransmissor dopamina, que permite que as mensagens sejam enviadas para as partes do cérebro que controlam o movimento. Com o esgotamento da dopamina, a coordenação torna-se cada vez mais difícil.

Atividades básicas como se levantar da posição sentada ou escrever podem se tornar difíceis, em função da dificuldade de iniciar movimentos e não obter total controle sobre eles. A progressão da doença faz com que a vida dos parkinsonianos torne-se cada vez mais difícil, levando os acometidos ao sedentarismo.

Receber a medicação certa é fundamental, mas muitas pessoas que sofrem de Parkinson podem ir além e apreciar os benefícios da integração da medicação com as terapias alternativas, como o Pilates.

Nas aulas de Pilates os alunos são incentivados a realizarem movimentos controlados. Centrando-se sempre na respiração, de modo a oxigenar os músculos de forma eficiente. Melhorando e/ou desenvolvendo coordenação e controle dos movimentos, promovendo o alívio de tensão em ombros e o realinhamento da coluna, através de técnicas de fortalecimento e alongamento dos músculos.

O Pilates aborda movimentos específicos por meio de reposicionamento muscular e alongamento, podendo desta forma aliviar sintomas relacionados a motricidade fina (destreza) e tremores, associado ao mal de Parkinson.

Nenhuma pesquisa foi feita para comprovar que o método Pilates ajuda na redução aos sintomas de Parkinson, mas um número cada vez maior de pacientes diz se sentir aliviado após essa prática.

Mas lembrem-se antes de adotar o Pilates ou qualquer outro tipo de atividade física para amenizar sintomas da Doença de Parkinson, consulte um Médico!

domingo, 19 de dezembro de 2010

Pilates & Fisioterapia


Pilates e Fisioterapia, aliados para promover seu bem estar

Podemos observar a grande quantidade de fisioterapeutas que estão fazendo a formação em Pilates. Isso deve-se ao fato dos benefícios dos Pilates se agregarem com muitas das técnicas fisioterapêuticas.

Há fisioterapeutas que aliam os conhecimentos de Pilates em seus tratamentos fisioterapêuticos e há aqueles que aliam os conhecimentos da fisioterapia na prática do Pilates.

Quem ganha com esse casamento perfeito são os praticantes do método e os pacientes.

O aluno de pilates que apresenta alguma patologia sente-se visivelmente mais tranqüilo e confiante em realizar o método com um fisioterapeuta. Esse profissional ganha a confiança de seus clientes por dispor de amplo conhecimento sobre limitações fisiológicas de um indivíduo sadio e daquele portador de alguma patologia.

A melhora da postura é um dos benefícios mais conhecidos do método, por trabalhar todos os músculos guiados pela ativação do centro de força. Consegue-se com a prática o alongamento ou relaxamento de músculos tensionados ou encurtados e o fortalecimento dos enfraquecidos.

Dessa maneira, o Pilates é uma excelente escolha para a reabilitação de pessoas que tem como objetivos:

· O fortalecimento muscular;

· O aumento da flexibilidade geral;

· Correção postural;

· Melhora do equilíbrio;

· Melhora da coordenação motora;

· Dissociação de cinturas;

· Alongamento axial;

· Estimulação Proprioceptiva;

· Relaxamento muscular geral;

· Melhora da capacidade respiratória;

· Aumento da consciência corporal.

Por todo seu conjunto, o pilates é hoje utilizado por fisioterapeutas como auxiliar ao tratamento fisioterapêutico, nas mais diversas patologias ortopédicas, reumatológicas e respiratórias.