quinta-feira, 29 de março de 2012

Foam Roller


                                                                  Fonte: internet

O Foam Roller é um excelente acessório para quem quer desafiar equilíbrio e estabilidade, além de promover força e flexibilidade.

É composto por uma espuma especial de alta densidade e possui uma superfície arredondada. Sua base de suporte é bem pequena e instável, desafiando o cliente em exercícios básicos, intermediários ou avançados.


Pelo fato de ser um acessório que desafia, na maioria das vezes, não costumamos utilizá-lo para alunos muito iniciantes ou que não tenham vivência motora para que não fiquem com medo do equipamento. 

                                                                         fonte: internet

Assim sendo, iniciamos com ele no solo ou em algum equipamento grande e estável até que ele adquira equilíbrio suficiente para esse acessório.


Existem dois tipos de Foam Roller, são eles:

Foam Roller Full: Formato de cilindro que permite desafios completos de estabilidade, dificultando a execução por rolar para frente e para trás.


Foam Roller Half: Apenas metade do cilindro como se fosse uma meia lua para alunos mais iniciantes pelo fato de não deslizar pelo solo.


Quando os alunos experimentam e conseguem executar os exercícios, normalmente pedem que o professor o use nas aulas mais vezes, pois isso promove desafios e superação.


Veja como o Foam Roller pode dificultar a instabilidade do punho no exercício FLEXÃO DE BRAÇO.


POSIÇÃO INICIAL: Em posição de prancha, com ou sem os joelhos apoiados no chão, pernas unidas. Posicione o Foam Roller na transversal e apóie um das mãos em cima. Mantenha a pelve e a coluna neutras. Inspire flexionando os cotovelos e mantendo a estabilidade das escápulas e expire estendendo os cotovelos até voltar à posição inicial. Pode ser executado no Full ou no Half.

Fonte:Letícia Toledo Roverci

segunda-feira, 19 de março de 2012

A importância de conhecer o próprio corpo!


Não podemos nos sentir plenos enquanto não tomarmos real consciência de nosso físico.
A mente e o corpo não devem ser pensados como coisas separadas.
Texto - Jeanne Callegari

Alienação corporal
"A gente vive em uma cultura que aliena nosso corpo", diz a atleta e escritora Marília Coutinho. "Nossas instituições criam um indivíduo que vê a mente em primeira pessoa, mas pensa o corpo em terceira pessoa." Ou seja, tratamos os dois como coisas separadas e para trabalhar melhor um, negligenciamos o outro.
Marília chama o estranhamento do corpo de alienação corporal. "Alienação significa que algo é separado de um sujeito", escreve no livro Estética e Saúde (Phorte). É o afastamento do ser humano de algo que lhe é essencial: sua corporalidade, a consciência de si mesmo.

É uma forma de mutilação. Claro, o corpo não deixa de existir. Mas, sem perceber, passamos a enxergá-lo como estranho, algo que nos desobedece, que engorda, emagrece e fica doente à nossa revelia. Vira uma espécie de criança malcriada, que podemos até mesmo rejeitar por não seguir nossos desígnios.

Separação da mente
A alienação corporal surge de uma forma de pensar muito antiga: a ideia de separação entre mente (ou alma) e corpo.
"Como a alma era imortal, era considerada mais nobre, superior ao corpo", diz Denise Bernuzzi de Sant'Anna, professora de história da PUC-SP e autora de Corpos de Passagem (Estação Liberdade).
Essa visão é predominante em muitas religiões. O cristianismo, por exemplo, fala em alma imortal, que o corpo é a fonte do pecado; deve, então, ser punido. No Ocidente, essa visão atingiu o ápice com Descartes; sua famosa frase, "penso, logo existo", deu margem para que a mente fosse considerada superior ao corpo.

Uma vez estabelecida a separação entre mente e corpo, o que acontece? Muito cedo, e sem perceber, acabamos pendendo para um dos lados. Corpo ou mente: não podemos ter os dois. Lembra da escola? De um lado, o grupo dos "esportistas"; do outro, os "nerds".

Forma x corpo
A essa altura, você deve estar se perguntando: "Como o corpo pode ser negligenciado na sociedade, se tudo que vejo por aí é a busca de um corpo perfeito, um padrão de beleza único?" De fato, não são os filósofos nem os físicos que estampam capas de revistas; não é em busca de um cérebro melhor que as pessoas se matriculam em academias. Mas buscar um padrão de beleza é bem diferente de termos consciência de nosso organismo.

"O ideal de alma elevada foi substituído por um ideal de boa forma", diz Denise de Sant'Anna. "O dualismo continua, mas a oposição agora é entre o corpo carnal, mortal, que fica doente, envelhece, e um corpo ideal, sempre jovem e limpinho."

Quando buscam as academias, muitas pessoas não estão preocupadas em conhecer melhor o próprio corpo, integrar-se, ter mais saúde; o que procuram é um jeito de se encaixar nesse padrão ideal, ter uma forma para exibir. "Dizem que há uma corpolatria. Na verdade, é uma formolatria: culto à forma. Corpo cada um tem um, único. A forma, não. Ela é platônica", diz Marília Coutinho.

Para a escritora, a reconexão por meio da atividade física passa por estar presente, inteiro, em cada gesto. Por isso, critica o modelo tradicional de academia. "Você aprende a lidar com as máquinas. Não com seu próprio corpo", diz.

Fazendo as pazes com o corpo
Mas então é preciso fazer exercício? Sim e não. Ninguém é obrigado a fazer algo que considere maçante. "O prazer é um componente importante da equação", diz Marília. Mas, se a ideia é fazer as pazes com o corpo, reencontrá-lo, não dá para ficar só na teoria: é preciso trabalhá- lo.

Não que seja fácil. Pode doer, cansar, dar trabalho; isso sem contar as emoções que vêm à tona. Técnicas como osteopatia, Alexander e fisioterapia especializada em consciência corporal são formas de descobrir o corpo, assim como o Pilates e a ioga. E mesmo o exercício em si, por que não? Pode ser ótimo, desde que feito com consciência, sem intenção de adestrar o corpo, e sim pensando em explorar suas possibilidades.


domingo, 11 de março de 2012

As mulheres ainda são as que mais procuram a técnica



Mulheres de diferentes faixas etárias têm recorrido ao pilates para melhorar a qualidade de vida e enfrentar as transformações provocadas por fases como adolescência, tensão pré-menstrual, gestação, pós-parto, menopausa e pós-menopausa.

fonte: internet
Melhora do condicionamento físico e da qualidade de vida estão entre os benefícios do método.

Desde que foi criado no início do século passado pelo alemão Joseph Pilates, o programa de condicionamento corporal pilates tem seduzido mulheres de diferentes gerações através de benefícios responsáveis pela melhora da qualidade de vida. 

O método aparece como forte aliado em momentos cruciais da vida da mulher, como adolescência, tensão pré-menstrual, gestação, pós-parto, menopausa e pós-menopausa, promovendo resultados que auxiliam a enfrentar as transformações sofridas pelo corpo feminino.

A técnica ajuda a melhorar o condicionamento físico, proporciona bem-estar e relaxamento mental e pode ser realizada por mulheres de diferentes faixas etárias, através de adaptações aos limites e necessidades individuais.

O pilates é uma prática de baixo impacto que utiliza aparelhos diferenciados, contribuindo para o fortalecimento e alongamento de músculos sem causar lesões. O resultado é o condicionamento físico e fortalecimento do sistema imunológico, melhorando a capacidade respiratória, concentração, coordenação motora, postura e favorecendo a redução de dores musculares. Essas vantagens tornam a técnica ideal para quem deseja começar uma atividade física e sair do sedentarismo e também para quem já pratica alguma atividade física.

Versátil, o pilates permite a prática de centenas de exercícios rítmicos de força e alongamento, realizados no solo ou em aparelhos. A praticante tem o controle dos equipamentos durante atividade, evoluindo de acordo com a desenvoltura individual. A pessoa deve se sentir confortável na execução dos movimentos do pilates para que a evolução ocorra de maneira gradual, conforme as dificuldades iniciais forem superadas.

Fonte: nossadica.com