domingo, 25 de setembro de 2011

Pilates & Depressão


A depressão ou transtorno depressivo, se caracteriza por uma alteração psíquica e orgânica geral, com alterações na maneira de valorizar a realidade e a vida. Falta de vitalidade que poderá estar acompanhada de sentimento de tristeza, angústia, sensação de vazio, redução na capacidade de sentir prazer, falta de confiança em si próprio, sentimentos de culpa generalizados, pessimismo e nos casos mais graves pode haver tendência ao suicídio.

Geralmente o sono e a alimentação estão também alterados, assim como o dia-a-dia da pessoa. Muitas vezes é difícil iniciar o dia, pelo desânimo e pela tristeza ao acordar. Assim, cuidar das tarefas habituais pode tornar-se um peso: trabalhar, dedicar-se a uma outra pessoa, cuidar de filhos, entre outros afazeres podem tornar-se impraticáveis, dependendo da gravidade dos sintomas. Dessa forma, o relacionamento com outras pessoas pode se tornar prejudicado: dificuldades conjugais podem acentuar-se, inclusive com a diminuição do desejo sexual; desinteresse por amizades e por convívio social podem fazer o indivíduo tender a se isolar, até mesmo dificultando a busca de ajuda médica.

Entretanto, a depressão é diferente de um comportamento “triste” ou melancólico que afeta a maioria das pessoas por se tratar de uma condição duradoura de origem neurológica acompanhada de vários sintomas específicos. Ou seja, depressão não é tristeza. É uma doença que tem tratamento.

Tanto o sexo masculino quanto o feminino de qualquer faixa etária pode ser atingido, porém é mais comum em mulheres – 1 em cada 4 mulheres e 1 em cada 10 homens.

Em crianças e idosos a doença também é frequente e tem características particulares. No caso dos idosos, a rejeição, sentimento de inutilidade e a desmotivação podem ser fatores que desencadeiam o problema. Já em relação às crianças e adolescentes, a separação dos pais, problemas na escola, rejeição e principalmente bullying podem influenciar.

As causas da depressão são múltiplas e controversas. Acredita-se que questões constitucionais da pessoa, fatores genéticos e neuroquímicos (neurotransmissores cerebrais) somados a fatores ambientais, sociais e psicológicos, como o estresse, o estilo de vida, acontecimentos vitais (crises e separações conjugais, morte na família, climatério, crise da meia-idade, etc.), podem iniciar a doença.

O exercício físico ajuda a prevenir e a combater a depressão. Uma opção muito eficaz é o PILATES, que vem sendo indicado por muitos médicos. É um método mais tranquilo que conecta a mente e o corpo, melhora a saúde em geral, reduz a ansiedade, diminui o stress, além de otimizar a concentração, a respiração e o relaxamento. Após 3 ou 4 semanas de treino, a pessoa sentirá sua auto-estima e auto-confiança mais elevada, pois sentir-se-á mais feliz, com melhores resultados médicos e até algumas alterações estéticas.


fonte: www.flexuspilates.com.br

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Pilates ajudando portadores de Síndrome de Down

Os pacientes portadores da Síndrome de Down sofrem de atrasos motores e desajustes posturais, fatores que alteram o controle dos equilíbrios estático e dinâmico, a coordenação motora ampla e fina, e a sensibilidade tátil.

Conhecido por trabalhar o reequilíbrio corporal e a reeducação postural, o Método Pilates vem sendo utilizado como forma de tratamento para pessoas com Síndrome de Down. O ideal é que os exercícios comecem a ser desenvolvidos ainda na infância e que prossigam ao longo da vida.

O método inventado por Joseph Pilates tem o objetivo de estimular a força muscular, a flexibilidade, a correção postural e o equilíbrio, além da redução do risco de lesões. São benefícios que podem melhorar muito a qualidade de vida de um portador da Síndrome de Down.

Fonte imagens: Internet

No entanto, o grande diferencial de uma aula de Pilates para as pessoas especiais está no aspecto lúdico. Como eles costumam se distrair com facilidade, as atividades dinâmicas e os equipamentos acabam despertando mais interesse. Além disso, a dedicação integral que o fisioterapeuta presta durante as aulas é essencial para que haja suporte ao equilíbrio do praticante.

Os exercícios desenvolvidos são semelhantes aos praticados por pessoas que não têm a síndrome, contudo, as cargas utilizadas são mais leves.

Os portadores de Síndrome de Down costumam apresentar dificuldades respiratórias. Isso porque o tônus muscular destas pessoas causa a inabilidade do músculo transverso abdominal e dificulta a ação do diafragma. Este prejuízo, por sua vez, dificulta as respirações profundas, amplas e adequadas, aumentando as chances de infecções pulmonares e respiratórias. Eles tendem a desenvolver a respiração oral, fator bastante prejudicial ao humor, ao sono e a alimentação. As regras específicas para respiração durante os exercícios desenvolvidos pelo método Pilates, ajudam a tratar esse quadro.

sábado, 10 de setembro de 2011

Pilates para escápula alada


O músculo serrátil anterior é largo, origina-se nas primeiras nove costelas e se insere na superfície costal da escápula, ao longo da sua borda medial. Pode ser dividido em três porções: superior, medial e inferior. A digitação inferior que se insere no ângulo inferior da escápula é a mais importante. Ela exerce a principal função do músculo, que é fixar a escápula contra o tórax durante os movimentos do ombro. O músculo serrátil anterior é inervado pelo nervo torácico longo (nervo de Bell).

Após a paralisia do músculo serrátil anterior, a escápula tende a se deslocar para trás, dando o aspecto de asa (escápula alada).

A deformidade de escápula alada não é uma condição clínica freqüente. Velpeau, em 1837, foi o primeiro a reconhecer a paralisia do serrátil anterior. Os pacientes queixam-se de dor, fraqueza, desconforto e diminuição da mobilidade ativa do ombro. Todos esses sintomas variam com a gravidade da lesão nervosa. Embora a lesão do nervo torácico longo seja fácil de ser reconhecida na avaliação clínica, o diagnóstico e a etiologia devem ser confirmados pela eletroneuromiografia (ENMG), que também orienta o prognóstico.

Existem várias causas para essa lesão nervosa. A literatura mostra grande variedade de agentes causais, como: traumatismo, infecção, exposição ao frio, complicação cirúrgica, esportes, choque elétrico, entre outras. Muitos casos são de etiologia obscura.

A recuperação espontânea do nervo torácico longo pode ocorrer e muitos pacientes tornam-se assintomáticos. Outros recuperam satisfatoriamente os movimentos do ombro afetado, mas permanecem com alguma deformidade residual. O tempo de recuperação varia de seis meses a três anos e o prognóstico é melhor quando ela ocorre abaixo de seis meses.

O tratamento deve ser conservador nos estágios iniciais (seis a 12 meses) e os procedimentos cirúrgicos só devem ser indicados nos casos refratários com incapacidade física para o trabalho e para os esportes. Grande variedade de tratamentos cirúrgicos tem sido proposta para substituir o músculo paralisado. Existem três procedimentos básicos: a escapulopexia, as transposições musculares e a artrodese escápulo-torácica.

É no tratamento conservador que o pilates entra trazendo ótimos resultados. Atuando de forma a ativar o equilíbrio entre cadeias musculares. Alongando músculos tensionados e fortalecendo aqueles mais fracos. O método busca reorganizar a dinâmica muscular da cintura escapular, visto que esse conjunto de músculos, nervos e articulações são muito instáveis pela grande variedade de movimentos que possuem.

É recomendado que o indivíduo com diagnóstico de escápula alada se afaste temporariamente de atividade repetitivas, esportes e não carregue peso.

sábado, 3 de setembro de 2011

Pilates pode ajudar na obesidade infantil...

Fonte: Internet

A obesidade é uma enfermidade crônica que se acompanha de múltiplas complicações, caracterizada pelo acumulo excessivo de gordura em uma magnitude tal que compromete a saúde, explica o Consenso Latino Americano em Obesidade. Entre as complicações mais comuns está o diabete mellitus, a hipertensão arterial, as dislipidemias, as alterações osteomusculares e o incremento da incidência de alguns tipos de carcinoma e dos índices de mortalidade.


E a obesidade infantil é um tema que vem preocupando pais e profissionais de saúde no mundo inteiro, pois cerca de 10% das crianças brasileiras são obesas. O sedentarismo, em função das tecnologias que chamam a atenção dos pequenos (videogames e computador) e o papel nocivo das propagandas em que as crianças são submetidas, com todo o apelo publicitário para que consumam doces e outros alimentos com alto valor energético, acabam colaborando cada vez mais com o ganho de peso. Em função disso, os pais estão procurando métodos para a prática de atividades que colaborem com a saúde e estejam associados à perda de peso ou prevenção da obesidade. Entre os métodos, o Pilates vem ganhando destaque.


No Chile, os índices de obesidade infantil indicam um crescimento ainda maior do que os dos Estados Unidos. Em função disso, a atual política de estado desenvolve plano de contingência e material destinado a promover a vida saudável entre as crianças. Nesses planos, o Pilates está incluso, pois apresenta, já comprovadamente, benefícios para a prevenção e diminuição da obesidade infantil.


Estudo recente publicado na revista especializada “Medicina Preventiva” apontou melhoras notáveis em massa corporal, circunferência da cintura, pressão arterial e motivação para desenvolver os exercícios em um grupo de 30 meninas, de 11 anos em média, com aulas de uma hora diária de Pilates durante quatro semanas.


O Pilates diminui os efeitos do sedentarismo e a desnutrição entre crianças e adolescentes, além de criar corpos alongados, com elasticidade e mobilidade importantes, massa muscular magra, ajuda a aumentar o potencial de queima de calorias, tonifica e modela o corpo. A respiração eficiente que é exigida é essencial para a queima de gordura e regeneração dos tecidos.


O ideal também é associar o Pilates a outras atividades para as crianças, com rotinas aeróbicas, além dos cuidados nutricionais. Por isso, é importante os pais estarem atentos à alimentação dos seus filhos e incentivarem as brincadeiras de rua e práticas esportivas.